O debate com Suely Carvalho na Casa do Boneco de Itacaré novamente nos põe na ordem do dia as questões da saúde da mulher, da autonomia em relação a seu corpo e ao parto e da crítica à popularização da cesariana. Mais que isso, contesta o modelo perverso de medicina e de serviço de saúde que temos, pois não se consegue humanizar o atendimento e as relações entre as pessoas. O debate conseguiu ainda tratar das peculiaridade do corpo da mulher negra e dar uma lição do quando a ancestralidade negra e indígena precisam ainda ser escutadas e valorizadas, principalmente na área da medicina. Como resultado do debate, foi lançada uma série de cartazes para fortalecer a mobilização do 28 de maio de luta pela redução da mortalidade materna e promoção dos direitos da saúde da mulher.
Suely Carvalho e sua netinha
"Eu não sou enfermeira, eu sou parteira, eu nasci pra ser parteira, minha avó e minha bisavó foram parteiras e me deram essa herança"
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