Estudos Afro
Conheçam o site http://afro-latinos.palmares.gov.br/ , em destaque, tese de mestrado de GABRIEL GONZAGA BINA: A CONTRIBUIÇÃO DO ATABAQUE PARA UMA LITURGIA MAIS INCULTURADA EM MEIOS AFRO-BRASILEIROS"
esse estudo estudo que traz várias abordagens sobre músicalidade africana, tambores africanos e nossa história afro brasileira. Segue, pequeno trecho:
Queremos falar da infinidade dos tambores africanos para demonstrar que é inconcebível para o negro deixá-los fora do culto pelo fato de os tambores serem instrumento natural e cultural do africano e conseqüentemente do afro-descendente brasileiro. Trazemos esta dádiva em nosso inconsciente
coletivo, faz parte de nossa memória histórica. (...)
Selecionamos alguns tambores e os descrevemos procurando precisar histórica e geografica. Com isso pretendemos demonstrar que esses tambores
influenciaram completamente os atabaques brasileiros e a música popular brasileira. Percebe-se nitidamente que os atabaques são instrumentos culturais e como tal não podem ficar à margem das manifestações religiosas e culturais do povo afro-descendente brasileiro.
Os instrumentos africanos são quase sempre fabricados artesanalmente, de feitura simples, porém engenhosa. São de cordas, de sopro e de percussão. Entre os de percussão concentraremos nossa pesquisa nos tambores.
Existem também os tambores de madeira que utilizam códigos para transmissão de mensagens. Um deles é o tambor de lingüetas, formado por um tronco de árvore oco em que é feita uma abertura longitudinal que apresenta duas lingüetas, uma macho e outra fêmea, de espessuras diferentes, que permitem emitir sons diversificados.
1. Tambores do rei de Kêto, usados na cerimônia de coroação – Benin;
2. Tambores utilizados em festas profanas. Porto Novo – Benin;
3. Tambores utilizados durante as festas dos Watutsi –Ruanda;
4. Tambores Sato, usados no culto dos mortos da região do rio Uemê –Benin;
5. Tambores Batá, feitos com dois coros; um para as batidas mais fortes e outro para percutir;
Boa parte dos tambores africanos são respeitados como pessoas por sua capacidade de falar uma linguagem determinada e dialogarem entre si. Em Moçambique é muito comum o uso dos tambores no cotidiano do povo. (...)
Conheçam o site http://afro-latinos.palmares.gov.br/ , em destaque, tese de mestrado de GABRIEL GONZAGA BINA: A CONTRIBUIÇÃO DO ATABAQUE PARA UMA LITURGIA MAIS INCULTURADA EM MEIOS AFRO-BRASILEIROS"
esse estudo estudo que traz várias abordagens sobre músicalidade africana, tambores africanos e nossa história afro brasileira. Segue, pequeno trecho:
Queremos falar da infinidade dos tambores africanos para demonstrar que é inconcebível para o negro deixá-los fora do culto pelo fato de os tambores serem instrumento natural e cultural do africano e conseqüentemente do afro-descendente brasileiro. Trazemos esta dádiva em nosso inconsciente
coletivo, faz parte de nossa memória histórica. (...)
Selecionamos alguns tambores e os descrevemos procurando precisar histórica e geografica. Com isso pretendemos demonstrar que esses tambores
influenciaram completamente os atabaques brasileiros e a música popular brasileira. Percebe-se nitidamente que os atabaques são instrumentos culturais e como tal não podem ficar à margem das manifestações religiosas e culturais do povo afro-descendente brasileiro.
Os instrumentos africanos são quase sempre fabricados artesanalmente, de feitura simples, porém engenhosa. São de cordas, de sopro e de percussão. Entre os de percussão concentraremos nossa pesquisa nos tambores.
Existem também os tambores de madeira que utilizam códigos para transmissão de mensagens. Um deles é o tambor de lingüetas, formado por um tronco de árvore oco em que é feita uma abertura longitudinal que apresenta duas lingüetas, uma macho e outra fêmea, de espessuras diferentes, que permitem emitir sons diversificados.
1. Tambores do rei de Kêto, usados na cerimônia de coroação – Benin;
2. Tambores utilizados em festas profanas. Porto Novo – Benin;
3. Tambores utilizados durante as festas dos Watutsi –Ruanda;
4. Tambores Sato, usados no culto dos mortos da região do rio Uemê –Benin;
5. Tambores Batá, feitos com dois coros; um para as batidas mais fortes e outro para percutir;
Boa parte dos tambores africanos são respeitados como pessoas por sua capacidade de falar uma linguagem determinada e dialogarem entre si. Em Moçambique é muito comum o uso dos tambores no cotidiano do povo. (...)
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