20/11/2008

II Marcha Zumbi Vive - assista o vídeo!


II Marcha Zumbi Vive em Itacaré

Em seu segundo ano, a Marcha Zumbi Vive toma as ruas de Itacaré, integrando grupos, associações, escola e comunidade em celebração à população negra: sua luta, seus mártires, personalidades, belezas, sua história enfim... A marcha também é uma voz de protesto, de desabafo contra o racismo, a opressão e a uma história onde os nossos direitos foram roubados e continuam sendo usupardos...



"A data representa muito mais do que a decretação oficial como o Dia Nacional da Consciência Negra. É certo também que foi instituída para lembrar a luta de Zumbi dos Palmares, o maior líder da resistência negra no Brasil. A importância da data é o registro na história da resistência negra ao escravismo, à falta de liberdade, à falta de cidadania. Porém, mais do que isso, é um dia para celebrar todos aqueles brasileiros que lutam por um Brasil justo e fraterno e que acreditam e têm consciência do papel histórico que os afro-descendentes desempenharam na formação da nação brasileira." (Fundação Cultural Palmares)




Sobre a origem da data, o fotógrafo Januário Garcia dá seu depoimento:
"Quando a ONU instituiu, em 1971, o Ano Internacional para Ações de Combate ao Racismo e à Discriminação Racial, no dia 20 de novembro daquele ano foi realizada a primeira manifestação alusiva a Zumbi dos Palmares, organizada pelo Grupo Palmares de Porto Alegre. A escolha dessa data foi do grande poeta e militante negro do Rio Grande do Sul, Oliveira Silveira. No Rio de Janeiro, na sede do Instituto de Pesquisas das Culturas Negras (IPCN) havia um quadro verde preso à parede, no salão principal da entidade, onde eram realizadas as reuniões, assembléias e aulas. O quadro era verde porque os ânimos da época eram radicais, ninguém queria um quadro negro naquele salão. Em novembro de 1974, algum membro da diretoria do IPCN escreveu a seguinte frase no quadro para os associados se ligarem: 20 DE NOVEMBRO HOMENAGEM A ZUMBI; a frase ficou estampada no quadro e uma noite, olhando aquela frase estampada, o companheiro Paulo Roberto do Santos, muito respeitado no Movimento Negro, escreveu debaixo dela: DIA NACIONAL DA CONSCIÊNCIA NEGRA. Oliveira Silveira e Paulo Roberto dos Santos construíram o dia considerado o mais importante para a luta negra no Brasil, 20 DE NOVEMBRO - DIA NACIONAL DA CONSCIÊNCIA NEGRA." (Fundação Cultural Palmares)




Agradecemos ao Grupo Raízes de Taboquinhas, à Associação de Voley de Itacaré, à Professora de Dança Roberta e suas alunas, Ao Clube da Melhor Idade Alegria de Viver, Ao Grupo de Capoeira Luanda, Ao Colégio Estadual Aurelino Leal, Nosso Amigo de sempre Luizão Quadros, Marciel Variedades, Clodoaldo, Marcos Figura, Almiro, Padaria do Marimbondo, Andrinho, Bop, Juscely ,Tony taxista e todos e todas da comunidade itacareense que nos acompanharam, aplaudiram, apoiaram, entoando nosso canto e nossa voz!



Vou tocar fogo na senzala
aonde o negro apanhou
o negro canta deita e rola
na senzala do senhor
o negro hoje quer escola
quer estudar pra ser doutor

canta aí negro nagô
dança aí negro nagô




Meu Coração
é a liberdade




Até a próxima marcha!
Mas a nossa luta... é todo dia, é a vida diária!

18/11/2008

Atabaque e outros tambores...

Estudos Afro

Conheçam o site http://afro-latinos.palmares.gov.br/ , em destaque, tese de mestrado de GABRIEL GONZAGA BINA: A CONTRIBUIÇÃO DO ATABAQUE PARA UMA LITURGIA MAIS INCULTURADA EM MEIOS AFRO-BRASILEIROS"
esse estudo estudo que traz várias abordagens sobre músicalidade africana, tambores africanos e nossa história afro brasileira. Segue, pequeno trecho:


Queremos falar da infinidade dos tambores africanos para demonstrar que é inconcebível para o negro deixá-los fora do culto pelo fato de os tambores serem instrumento natural e cultural do africano e conseqüentemente do afro-descendente brasileiro. Trazemos esta dádiva em nosso inconsciente
coletivo, faz parte de nossa memória histórica. (...)
Selecionamos alguns tambores e os descrevemos procurando precisar histórica e geografica. Com isso pretendemos demonstrar que esses tambores
influenciaram completamente os atabaques brasileiros e a música popular brasileira. Percebe-se nitidamente que os atabaques são instrumentos culturais e como tal não podem ficar à margem das manifestações religiosas e culturais do povo afro-descendente brasileiro.
Os instrumentos africanos são quase sempre fabricados artesanalmente, de feitura simples, porém engenhosa. São de cordas, de sopro e de percussão. Entre os de percussão concentraremos nossa pesquisa nos tambores.
Existem também os tambores de madeira que utilizam códigos para transmissão de mensagens. Um deles é o tambor de lingüetas, formado por um tronco de árvore oco em que é feita uma abertura longitudinal que apresenta duas lingüetas, uma macho e outra fêmea, de espessuras diferentes, que permitem emitir sons diversificados.
1. Tambores do rei de Kêto, usados na cerimônia de coroação – Benin;
2. Tambores utilizados em festas profanas. Porto Novo – Benin;
3. Tambores utilizados durante as festas dos Watutsi –Ruanda;
4. Tambores Sato, usados no culto dos mortos da região do rio Uemê –Benin;
5. Tambores Batá, feitos com dois coros; um para as batidas mais fortes e outro para percutir;
Boa parte dos tambores africanos são respeitados como pessoas por sua capacidade de falar uma linguagem determinada e dialogarem entre si. Em Moçambique é muito comum o uso dos tambores no cotidiano do povo. (...)

Mesa Ancestral emociona a nossa CASA!



Transformamos nosso 15 de novembro em Consciencia Negra!!! Reunidos pela história e pela negritude, Dona Maezinha, Seu Lauro Grande, Seu Nengo e Seu Manezinho da Paixão, abrilhantaram a abertura das comemorações do novembro negro na Casa do Boneco! Seja pela presença, seja pelas histórias, foi muito importante a presença de todos pela integração de várias gerações, pela valorização das memórias dos ancestrais através da oralidade, pelo conhecimento de fatos da história social da nossa cidade tão marcante na trajetória dessas pessoas, pela descontração de todo o encontro... Talvez o sentimento mais emocionante da noite tenha se evidenciado com o encerramento numa roda de samba, quando o tão conhecido e ao mesmo tempo tão inexplicável AXÉ explodiu nos tambores, nas faces, na ponta do pé, na ginga do corpo, na alma de negros e negras... Só dá pra entender quem se fez presente...


A Casa na Praça!!!!

Realizada na Praça do fórum, a Mostra cultural do Colégio João Gomes de Sá desse ano, com o tema "Itacaré de todos os povos" contou com a participação da Casa do Boneco, que levou para a praça algumas de suas coreografias, dentre elas a puxada de rede, o samba de roda e dança dos orixás, marcando assim a expressão da cultura afro popular tão enraizada em nossa região...

12/11/2008

O saber Griot, segundo a cultura Mandingue

Griot / Djeli/ Jali - A enciclopédia viva do Mande

Texto extraido do blog: balletafrokoteban.blogspot.com/ (vá lá e visite!!!)

Vamos começar nossos textos a respeito da cultura mandingue, falando de uma das mais importantes (se não a mais importante) funções na cultura Mandingue: o Griot, ou Djéli.


Quem é o Griot?

Os griots caracterizam uma série de funções importantíssimas na cultura Mandingue, como preservação da história e do conhecimento mandingue atrás da via oral, participações por meio de sua habilidade com as palavras em casamentos, funeirais, iniciações, disseminação da história política e social mandingue, mediação (e muitas vezes resolução) de relações pessoais de diversos tipos. É muito conhecido principalmente por contar histórias, cantando e tocando, ou só por canto. Tem extremo conhecimento musical. Faz parte de uma classificação de profissões muito importantes na cultura mandingue, como os Garanke (que trabalham com couro), os Numu (ferreiros) e os Fune ou Fina (religiosos especializados no alcorão). Uma das grandes habilidades de um griot diz respeito também à genealogia, de eles mesmos, e de famílias da aldeia.
A formação de um griot é realizada de forma hereditária, onde um griot é formado após anos e anos de estudo oral. A família que mais mantém a tradição griot é a família KOYATÉ, cujo primeiro griot foi BALLA FASEKE KOUYATÉ, o griot guardião do balafon de Soumauro Kante.Possui uma memória de poder imensurável, e são verdadeiras "enciclopédias ambulantes". Também existem mulheres griots, chamadas de Djelimusso, que possuem a enorme habilidade do canto e também recitam.

A música dos griots

A música de um griot é feita na forma de canto, ou de discurso, onde se fala sobre genealogias, sabedoria em geral ou história mandingue. Os Griots tocam vários instrumentos, mas geralmente são vistos em suas performances tocando balafon, kora, ou ngoni.



KORA

BALAFON


N'GONI
Geralmente são tocadas melodias muito ricas, enquanto se canta/recita as palavras. As mulheres (Djelimusso) tocam o karignan :



KARIGNAN

Atualmente, os griots saíram de sua região e estão em diversos lugares do mundo, cumprindo sua missão. Em festivais de música, faculdades, ou em quaisquer lugares nos quais sua presença e suas palavras forem solicitadas. A cultura griot adentrou também a música popular, onde sua "forma musical" é usada por artistas contemporâneos, como o excepcional guitarrista Ali Farka Toure. O Griot é uma figura respeitadíssima na cultura mandingue, com sua sabedoria milenar, passada através dos tempos, onde "a palavra possui respiração".

Para conhecer melhor o termo mandingue:

O Mandingue é um dos ritmos mais animados do Guiné (vizinho de Guiné-Bissau), que tem como isntrumentos básicos o Djembê (tambor) e o Korá. As canções do Mandingue, ou Mandinka, são interpretadas em francês e nos dialetos malinké, peulh, soussou e retratam o cotidiano da juventude africana, suas tristezas e alegrias. O ritmo faz parte de uma história centenária, onde o kora, o principal instrumento é ensinado às crianças ainda muito pequenas que devem seguir os costumes e tradições do mandingue por toda a vida. O termo mandingue vem do nome de um grupo étnico de alguns países da África Ocidental. Esse grupo também recebe o nome de Mandinka, assim como sua língua. Atualmente existem mais de três milhões de mandinkas espalhados por diversos países do oeste da África, como Burkina Faso, Costa de Marfim, Gambia, Guiné-Bissau, Guiné, Liberia, Mali, Senegal e Serra Leoa. Diferentemente da raça mandigue, a música mandingue não se expandiu à todos esses países, ficando quase que exclusivamente como uma tradição somente no Guiné.

Nossas referencias negras...

SOLANO: O VENTO FORTE DA ÁFRICA

Texto de Bruno Ribeiro

(Estátua de Solano Trindade, em Recife, PE)
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Vivo estivesse, Solano Trindade completaria esse ano 100 anos de idade. Nordestino, negro e pobre, nascido de pai sapateiro e mãe doméstica, o menino cresceu com o preconceito na barra das calças, feito sombra. A descoberta da poesia, na adolescência, foi sua libertação. Jovem estudioso, cedo descobriu a leitura. E cedo também descobriu que poderia (e deveria) cultivar a consciência política – uma descoberta que mudaria os rumos de sua vida e o levaria a ser um dos artistas negros mais influentes de seu tempo.
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Nascido em Recife, no dia 24 de julho de 1908, Solano Trindade ajudou a fundar a Frente Negra Pernambucana, em 1936, que posteriormente daria origem ao Centro de Cultura Afro-brasileiro. A primeira publicação do coletivo trazia o pensamento de Solano a respeito da urgência de se organizar os intelectuais negros: “Não faremos lutas de raça. Porém, ensinaremos aos nossos irmãos negros que não há raça superior nem inferior, e o que faz distinguir uns dos outros é o desenvolvimento cultural”.
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Solano atuou em várias frentes artísticas, mas destacou-se como teatrólogo e poeta. A fase mais intensa de sua carreira aconteceu em Embu, município paulista que conheceu durante a apresentação de uma peça de teatro. Encantado pelo clima e pelas pessoas da cidade, mudou-se para lá e desenvolveu trabalhos dos mais variados. Dentre os livros mais importantes que escreveu nesse período estão Poemas de uma vida simples e Cantares do meu povo – ambos de poesia. Tem Gente com Fome, seu poema mais conhecido, foi censurado na época da ditadura e rendeu-lhe uma temporada na prisão.
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Roger Bastide, que não chegou a conhecer Solano, fez um interessante estudo sobre a poesia afro-brasileira e concluiu que a poesia negra, até então, havia sido escrita apenas por poetas brancos como Raul Bopp e Jorge de Lima. Solano Trindade foi o primeiro poeta negro a trazer para a nossa literatura um componente essencial de sua etnia: o anseio de liberdade latente em sua ancestralidade. Em sua obra, a escolha dos temas está voltada para a realidade das minorias marginalizadas e para a evocação das tradições populares dos negros no Brasil. Apesar de manter uma postura crítica quase permanente, a poesia de Solano é docemente ingênua, ritmada, lúdica, sentimental e – detalhe importante – plena de humor, uma marca tão forte e constante de nossa cultura.
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Pode-se dizer que Solano Trindade foi um dos responsáveis por acender o estopim do orgulho negro em sua geração e nas posteriores. Carlos Drummond de Andrade o considerava “um genial poeta”. Darcy Ribeiro dizia que Solano era um dos brasileiros mais importantes do século 20. Ele próprio se definia assim: “Sou blues, swing, samba, frevo, macumba e jongo; ritmos de angústia e de protesto, para ferir os ouvidos”. Em 1976, a Vai-Vai desfilou no Carnaval de São Paulo com um enredo em sua homenagem. Os versos de Geraldo Filme ainda ecoam: "Canta meu povo/ está na rua o saudoso poeta/ a noite é sua".
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É um mito dizer que o poeta morreu como indigente, abandonado no leito de um hospital público. Em uma entrevista que fiz com sua filha Raquel Trindade, em 2002, ela assegurou que o pai foi bem cuidado pela família e pelos médicos que o atenderam. Mas, apesar de toda sua grandeza na cultura nacional, Solano (cujo significado do nome, em latim, é “vento forte do levante”) morreu esquecido pelo poder público, pelos intelectuais e pela classe artística. Foi enterrado sem pompas, em 1974, no Rio de Janeiro.
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Levanto-me, solenemente, desde o meu quilombo virtual, e ergo um brinde ao grande brasileiro Solano Trindade, poeta do povo e herói civilizador. Este nome jamais poderá ser esquecido por nós. Mojubá!

Hino à Negritude

Hino à Negritude (Cântico à Africanidade Brasileira)
I
Sob o céu cor de anil das Américas
Hoje se ergue um soberbo perfil
É uma imagem de luz
Que em verdade traduz
A história do negro no Brasil
Este povo em passadas intrépidas
Entre os povos valentes se impôs
Com a fúria dos leões
Rebentando grilhões
Aos tiranos se contrapôs
Ergue a tocha no alto da glória
Quem, herói, nos combates, se fez
Pois que as páginas da História
São galardões aos negros de altivez
(bis)
II
Levantado no topo dos séculos
Mil batalhas viris sustentou
Este povo imortal
Que não encontra rival
Na trilha que o amor lh destinou
Belo e forte na tez cor de ébano
Só lutando se sente feliz
Brasileiro de escol
Luta de sol a solenidadesPara o bem de nosso país
Ergue a tocha no alto da glória
Quem, horoi, nos combates, se fez
Pois que as páginas da História
São galardões aos negros de altivez
(bis)
III
Dos Palmares os feitos históricos
São exemplos da eterna lição
Que no solo Tupi
Nos legara Zumbi
Sonhando com a libertação
Sendo filho também da Mãe­África
Arunda dos deuses da paz
No Brasil, este Axé
Que nos mantém de pé
Vem da força dos Orixás
Ergue a tocha no alto da glória
Quem, herói, nos combates, se fez
Pois que as páginas da História
São galardões aos negros de altivez
(bis)
IV
Que saibamos guardar estes símbolos
De um passado de heróico labor
todos numa só voz
Bradam nossos avós
Viver é lutar com destemor
Para frente marchemos impávidos
Que a vitória nos há de sorrir
Cidadãs, cidadãos
Somos todos irmãos
Conquistando o melhor por vir
Ergue a tocha no alto da glória
Quem, herói, nos combates, se fez
Pois que as páginas da História
São Galardões aos negros de altivez.

Autor: Eduardo de Oliveira (letra e música)

Esse Hino é resultado de Projeto de Lei 2.445/07 do deputado Vicentinho (PT-SP), aprovado pela Comissão de Educação e Cultura aprovado em 15 de outubro de 2008, que oficializa o Hino à Negritude, do poeta e professor Eduardo de Oliveira, em todo o território nacional.

11/11/2008

Encerramento do Primeiro Curso Básico de Corte e Costura: uma festa de pretos e pretas!!!!






Neste ultimo sábado, 08/11, a Casa do boneco viveu um dia de glória! Foi a emocionante celebração de encerramento da primeira turma do curso básico de corte e costura.
Realizado em parceria com o PANGEA, OIKOS, Ministerio do Turismo e Fundação Banco do Brasil, o curso faz parte do ciclo de capacitações que a entidade inseriu em sua missão, para garantia da sustentabilidade comunitária.
Nessa noite, recebemos a comunidade, os alunos da Casa, representantes do PANGEA e da OIKOs, num momento de louvação aos orixás, samba de roda, e muitas homenagens!!!!

A estrela da Noite, como não poderia deixar de ser, D. Nina encantou e emocionou, como professora do curso, sonhadora e incentivadora....
E nas palavras dela: "No próximo ano, queremos celebrar a loja!!!"

É isso mesmo que buscamos, que esses jovens se dediquem e continuem usando o ateliê e que as ações sejam culminantes de uma organização coletiva em prol de um trabalho com identidade, cor e beleza de povo preto!!!!

Axé!

Dia Mundial do Hip-Hop

12 de novembro se comemora oficialmente o Dia Mundial do Hip-Hop, data de aniversário tanto da criação da Organização Zulu Nation (1973) quanto da criação do próprio Hip-Hop (1974). A lembrança dessa data é de extrema importância, reflete a preocupação dos que fizeram essa história e tiveram a sabedoria de registrá-la com pensamento no futuro. Esta celebração do aniversário é mantida por mais de 30 anos, até os dias atuais a fim de fazer um tributo aos pioneiros que construíram a fundação e aqueles que estão continuando essa rica tradição. A Zulu Nation é uma organização mundial com representações em mais de 50 países. Idealizada pelo Dj Afrika Bambaataa, representa a mais importante articulação de hip-hop de todos os tempos. A organização tem filial no Brasil, sendo King Nino Brown a referência mais conhecida. Na Bahia, o único membro é Jorge Hilton, um dos colaboradores da equipe Comunicação EPA e que estará lançando em 2009 livro sobre sua trajetória no hip-hop baiano, importante documento sobre as origens do movimento no estado.

A Comunicação EPA e a Simples Rap’ortagem desejam a todos os adeptos do hip-hop no mundo: Ilanga elimndandi kuwe! (feliz aniversário em zulu)

05/11/2008

Mostra de vídeos etnico raciais

PROJETO NOVEMBRO NEGRO

MÊS NACIONAL DA CONSCIÊNCIA NEGRA

20 de Novembro - Dia Nacional da Consciência Negra


APRESENTA

1ª- MOSTRA DE VÍDEOS ÉTNICO RACIAIS DE ILHÉUS

DE 13 A 14 de Novembro

Horários: Manhã apartir dás de 9:00h..

A tarde ás 14:00h..

A noite ás 19:00h..


LOCAL: TERREIRO DE MATAMBA TOMBENCI NETO

Av. Brasil, 485 Alto da Conquista

Entrada Gratuita

Eventos paralelos

* Exposição Fotográfica

* Praça de Alimentação

* Apresentações Artística

REALIZAÇÃO:

GONGOMBIRA- DILAZENZE

E TERREIRO TOMBENCI NETO